Elon Musk juntou-se esta semana à uma guerra de longa data contra a Apple. O CEO do Twitter alegou que a Apple ameaçou retirar o Twitter da sua App Store, e denunciou a Apple por censura e as suas notórias taxas na App Store.
Caso não saiba, a Apple cobra uma comissão de 30% da compra de cada App e das compras de itens digitais efectuadas dentro das mesmas. Ou seja, cada vez que se efectue a compra de um item digital dentro so seu jogo preferido, a Apple fica com 30% deste valor. Isto poderá incluir a taxa mensal de $8 que Musk planeia cobrar pelo ícone de verificação no Twitter.
Ao juntar-se à luta contra a Apple, Musk formou uma aliança com outros líderes tecnológicos que têm vindo a reclamar da App Store:
Tim Sweeney, CEO da Epic Games, a desenvolvedora do Fortnite, entrou na guerra por causa das taxas: A sua empresa processou a Apple por causa da comissão de 30% em 2020, onde praticamente perdeu a causa, e compareceu em tribunal este mês para recorrer do veredicto.
O CEO da Spotify, Daniel Ek, disse no mês passado que a Apple está "a sufocar a concorrência" depois do aplicativo de audiolivros da Spotify ter sido rejeitado três vezes na App Store por alegadamente não seguir as regras da App Store.
Sweeney e Ek estão radiantes por acolherem Musk ao grupo. Ambos os CEO’s fizeram o retweet dos posts de Musk sobre a App Store, e Sweeney utilizou o interesse renovado para actualizar todos sobre a sua disputa, onde ele afirmou que a Apple "mantem um monopólio ilegal na distribuição de apps".
À medida que esta tempestade se desenvolve, o CEO da Apple, Tim Cook, tem permanecido em silêncio, não respondendo às provocações de Elon Musk.
Adaptado de: Morning Brew